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FICÇÃO OU VIDA REAL?

Um pequeno texto motivacional, para aqueles que sofrem com a autocrítica em excesso e, por consequência, acabam se sabotando. A vida real é uma infinidade de clichês.

 

Uma menina sonhou em ser bailarina antes mesmo de desenvolver uma consciência social. Seus primeiros passos foram na ponta dos dedos, e continuou assim durante anos, uma característica de sua alma. Ela não conseguiu fazer de outro modo, mesmo com a preocupação dos professores pré-escolares e fisioterapeutas. Os ossos, por consequência, cresceram em formato de sapatilha: apesar do incômodo (e do bullying), isto tornou a menina única e especial para sua vocação com a Dança. Ela se graduou em nível técnico e bacharelado, participou de competições e viajou para três países diferentes.

Atualmente ela dá aulas dentro e fora do Brasil, sendo conhecida pelo seu profissionalismo e dedicação que vão além dos “pés de bailarina”.

Um jovem viajou para um hotel fazenda com a família, seguindo a tradição de passar um tempo fora da cidade nas férias. Ele tinha 15 anos e se sentia solitário. Doze anos depois, ele descobriu que havia uma moça naquele mesmo hotel, com a mesma idade, seguindo a mesma tradição, sentindo o mesmo vazio. Os dois se conheceram com 17, na faculdade que ele trancou para fazer outro curso: cada um seguiu seu caminho, teve suas experiências (e desventuras), mas no final o destino tratou de lhes unir. “Akai Ito”, a lenda do fio vermelho que une duas almas ao nascerem, parece real. O rapaz, agora com 27 anos, se sente completo. Ele é ateu, mas deseja estar errado sobre a não existência do sobrenatural.

Um homem teve seu carro roubado numa passarela. Horas depois ele foi à delegacia prestar ocorrência, e o delegado que lhe atendeu era o próprio assaltante.

Uma mãe proibiu o filho pequeno de comer pipoca. Na saída da escola havia um pipoqueiro, e ela não sabe dizer não. A mãe exige que a escola proíba venda de pipoca em sua fachada.

Todas as histórias acima são reais: a menina é minha irmã, o jovem sou eu, o homem é meu pai. E a mãe (graças a Deus?) não é minha, eu tirei isso de uma notícia que estampou o jornal. Autocrítica é importante? Sim, se usada nas doses certas. Exigir coerência demais leva a bloqueios. Sua ideia, podada pra se encaixar em parâmetros de “realidade”, torna-se artificial.

Existe um pouco de “absurdo” na vida real. Algumas situações não se importam com “verossimilhança”. Cada dia na Terra é uma infinidade de “clichês”.

Eu preciso falar das presepadas que estão rolando em nossa política? Não há distopia que supere o Brasil.

Quando estiver sem inspiração, talvez seja o momento de olhar para si e aqueles que lhe cercam. Quando a sabotagem vier, procure as coisas mais inusitadas do passado, ouça o que as pessoas tem para lhe contar. Veja como a realidade supera a ficção, pois este é o caminho das grandes histórias.


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