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Wishlist - 3 poemas que todo apaixonado deve ler.


Olá!

Olá...

E finalmente o blog “Histórias ao Vento” foi lançado.

Eu sou a Tia Izzy, não tão tia assim ta gente? É só jeito de falar. E hoje vim aqui inaugurar a minha coluna intitulada de Wishlist onde falaremos sobre tudo relacionado ao mundo dos livros, desde escritores favoritos até aquele personagem que você amaria tirar do papel só para dar uns pegas, sabe qual né? Sim, exatamente esse aí que você está pensando.

Para começarmos em grande estilo vim hoje falar sobre poemas de amor, já que, afinal de contas, quem nunca sentiu o coração bater mais rápido e aquelas borboletas no estômago, que de borboletas não parecem nada e sim um furacão. Então se acomode mais na cadeira e vamos começar.

1° - As sem razões do amor – Carlos Drummond de Andrade

Não tinha como não começarmos com nosso amigo Carlos não? Quem nunca ouviu falar dele nas aulas de literatura que atire a primeira pedra. Carlos Drummond de Andrade foi um poeta brasileiro muito importante no século XX.

Em seu poema “As sem razões do amor” ele descreve maravilhosamente o motivo de amar alguém e fala a verdade. Não amamos por causa da classe social nem por qualquer outro motivo. Amor é puro e damos por que queremos e não esperemos nada em troca.

Para mim, a melhor estrofe é:

“Amor é dado de graça

É semeado no vento

Na cachoeira, no eclipse

Amor foge a dicionários

E a regulamentos vários.”

2°- Todas as cartas de amor… – Fernando Pessoa

Fernando Pessoa... Ah nosso querido português. Nesse poema ele nos fala como quando nos apaixonamos automaticamente nos transformamos em pessoas ridículas. E não venha dizer que você não o faz por que eu sei que sim! Não me diga que nunca ficou olhando para o celular a espera da mensagem do seu crush mesmo sabendo que era pouco provável que fosse recebê-lo?

Assim que aquele sentimento chamado paixão bate na porta do nosso coração não tem como escapar, nos tornamos ridículos querendo demonstrar para a pessoa amada, mas esta tudo bem já que Fernando Pessoa mesmo disse que no final ridículo mesmo é uma pessoa que nunca escreveu uma carta de amor.

O resumo da vida do ser humano em um estrofe:

“Ridículas. As cartas de amor, se há amor,

Têm de ser

Ridículas. Mas, afinal,

Só as criaturas que nunca escreveram

Cartas de amor

É que são

Ridículas.”

3° - Bilhete – Mário Quintana

E por último venho falar desse poema que nos fala como tudo é breve. Não se afobe quando tiver apaixonado, não grite aos quatro ventos apenas ame e faça com que esse amor valha a pena.

Como Mário Quintana mesmo disse:

“Se me queres

enfim,

tem de ser bem devagarinho,

Amada,

que a vida é breve, e o amor mais breve ainda…”

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